Foco de Pestilência #008 O Caminho Solitário

Capa-#08

Baixe a MP3 deste episódio aqui.

Está no ar o Foco de Pestilência #08!

Longa é a estrada do caminho mágico. Longa e estranha. Mesmo assim, seja por opção ou por falta dela, algumas pessoas acabam por percorrê-la a sós. Neste episódio com 90 minutos de duração, Flavio Watson, Pietro, Sr. Feliciano e Pêu Lamarão discutem as desvantagens e possíveis vantagens do caminho solitário.
Quais armadilhas evitar e quais armadilhas são inevitáveis? Como confiar nas pessoas e instituições que surgem na estrada? E a tradição de mestre e discípulo, como fica nesta história? Pra fechar, dicas de leituras recomendáveis e não-recomendáveis. Pelo menos por enquanto.
Vírgula Sonora: Liber AL II:23 “I am alone: there is no God where I am.”

(Tradução: “Eu estou só: não há Deus onde Eu estou. – Trad. Arnaldo Lucchesi Cardoso e Jonatas Lacerda, Espaço Novo Aeon)

Referências:

Livros sugeridos ao final do programa:

10 thoughts on “Foco de Pestilência #008 O Caminho Solitário

  1. Que interessante, pois comecei pelo mesmo livro do Eliphas Levy, mais pela capa do Bode Tetudo e também fiquei confuso pra caramba.

    Sobre o livro do Franz Bardon, a grande verdade é que nele está contido um grande treinamento magistico de ser cumprido, nada fácil para iniciantes mas de resultados certos.

    Mais uma vez, parabéns pelo Podcast.

  2. Grandes reflexões. Hoje eu estou solitário por algumas razões e acho que assim permanecerei, mas não posso discordar das razões apresentadas. É de fato fundamental ter e criar relações na prática, arte como vocês definem ou caminho como prefiro.

  3. Me interessei no misticismo lá no começo da adolescência e desde lá sempre procurei maneiras de saber mais com outras pessoas. Começou na casa espírita (kardecista) que a minha família sempre frequentou, depois conheci pessoas que diziam praticar bruxaria, magia e sempre tentei aprender com outras pessoas sobre misticismo. A ultima tentativa foi com a AMORC, ordem em que estou afiliado a cerca de 6 anos e da qual hoje estou me desvinculando.

    Aprendi várias coisas com algumas pessoas – não foram muitas – e poucas vezes me deparei com pessoas que realmente tinham sabedoria no assunto, ou seja, pessoas que além do conhecimento sabiam de fato usá-lo. Creio sempre ter sido solitário, não por orgulho porque sempre pensei que participar de um grupo seria melhor para mim. Nada contra a AMORC, mas depois de muito tempo percebi que a experiência que tinha dentro da Ordem não era muito diferente das experiências que sempre tive sozinho e, pra ser sincero, sendo um estudante solitário, desvinculado da metodologia da Ordem , podia explorar assuntos de maneira muito mais efetiva e livre.

    Concordo que os maiores problemas são as faltas de referências, a falta de diálogo com alguém que estude as mesmas coisas e tenha o mesmo interesse, mas como vocês disseram a arte da magia, o caminho místico, é muito subjetivo; na verdade penso que – isolando por um momento o símbolo do único Caminho – cada caminho é um caminho. Por isso acho que é necessário mesmo que todo buscador sofra com escolhas erradas, atitudes erradas e até mesmo uma falta de contato com referências, para que possa ele encontrar o caminho com suas próprias forças. Ajudas sempre podem ser bem-vindas, mas às vezes é preciso mesmo estar sozinho, isolado.

    Esse lance de fazer as coisas apenas na medida em que se entende e se faz bem é valioso. É realmente perigoso eetuar rituais, leituras, quando se saba nada ou muito pouco do que se está fazendo: no começo pensamos que podemos fazer um demônio aparecer fisicamente na sala, ou “sair do corpo” e se isso não se concretiza nos frustramos e podemos ficar doentes. Creio que aí um pouco de referência seja necessário, mas a reflexão, a auto-análise é melhor ainda.

    Parabéns pelo podcast. Acompanharei sempre!

  4. Extremamente interessante o tema… , minha posição é que a solidão é maravilhosa… sempre seremos sós no caminho… a liberdade é dignificante… e os erros são dádivas materializadas em degraus!! 🙂
    _/_
    Flávia P.

  5. Olá longos dias e belas noites !
    Confesso que tenho lido muitos livros acerca de ocultismo e misticismo é o máximo que aplico a mim são os exercícios de meditações nos chakras é meditações nas sephiras por conselho de Dion fortune na qual afirma ser a cabala a yôga do ocidente .
    Gostaria de saber se estou no caminho certos senhores ?
    Realmente muitos sistemas místicos Franz bar dom é um deles muito ótimo mas como leitura e nem tudo prático o que ele fala …
    Estou de caminhos solitário faz anos não me atrevo a praticar magia cerimonial .
    Ainda não tivesse oportunidade de participar do cursos de vocês no momento certo quem sabe lol
    Foco de pertinência tem aberto os meus olhos em muitas coisas gratos a vocês .

    1. Se qualquer outra pessoa te informar qual o caminho certo para você, afaste-se na hora por que trata-se de um charlatão. Só você é capaz de definir o que é o certo pra você. É um processo lento de tentativa e erro, mas tem vantagens absolutamente incomparáveis com obedecer alguém.

      Se você busca algo mais atual, tudo que eu posso te recomendar está vinculado a Thelema/Magia Cerimonial. Dê uma procurada por nomes como David Shoemaker, James A. Eshelman, Lon Milo Duquetti e Donald Kraig.

  6. Pergunta: Vocês falaram que uma busca no Google provavelmente vai se encontrar picaretas e charlatões.

    Como então, pelas vestes de Ísis, é possível encontrar pessoas sérias onde eu vivo, sem precisar esperar que eles me encontrem?

    Há uma instituição central que me permita saber quais são, onde estão (e que comem e como vivem) pessoas sérias e dispostas a ensinar os princípios da magia?

    PS: Já pensaram em abrir umas filiais por ai?

    PS2: Vocês tem um listinha de instituições amigas espalhadas por ai?

    PS3: Recomendam algum tipo de mentoria online para neófitos?

Deixe um comentário