Foco de Pestilência #023 Liber AL vel Legis, Cap. 2


Olá, crianças do Abismo! Está no ar o Foco de Pestilência #23

A pestilência continua na segunda parte da série sobre o Livro da Lei.

Neste segundo capítulo, conhecemos Hadit, o complemento de Nuit, apresentada no capítulo anterior. E Flavio Watson, Pietro, Pêu Lamarão e Sr. Feliciano debatem seus entendimentos sobre as polêmicas afirmações feitas sobre senhores e escravos, reis e servos, vício e luxúria e as possíveis implicações da Lei de Thelema na sociedade.

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Referências:

Liber AL vel Legis – Português (Trad. Arnaldo Lucchesi Cardoso e Jonatas Lacerda)
Liber AL vel Legis – Inglês
Liber AL vel Legis – Manuscrito

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Créditos:
Edição: Levy Fernandes
Tema de Abertura: Egberto Pujol
Música de background: synx & ParanorMeow – Falling
Vírgulas Sonoras: Gravadas por Steven Ashe. Áudio completo em https://www.youtube.com/watch?v=LFt2mVWjBAw.

14 thoughts on “Foco de Pestilência #023 Liber AL vel Legis, Cap. 2

  1. Eu não entendo nada de Thelema, mas os versículo 57 e 58 podem estar falando do arquétipo
    do mendigo. Como naquelas histórias em que os deuses se vestiam como mendigos para andar entre
    seus súditos. Os versículos podem estar falando sobre a essência divina escondida no meio da
    sujeira. Alan Moore propõe em promethea O Mendigo como um arcano perdido que se liga a Daath.
    Recentemente vi o filme Holy Motors que parece falar do mesmo arquétipo/arcano. Eu interpretei
    os versículos da seguinte forma: não mude! Use sua personalidade, seus vícios e peculiaridades
    para fazer sua Vontade, mas apenas isso. Seja quem você é, pois há uma porção divina em você,
    Hadit(?) está ae.

  2. Acredito que a parte que fala sobre o versículo 58 fica subentendida se não completá-la com o versículo 59,em que dá a resposta a respeito do 58. O versículo 58 termina: “Um Rei pode escolher as suas vestes como quiser: não há teste exato: mas um mendigo não consegue esconder a sua pobreza.” E o 59 é: “59. Cuidado, portanto! Amai a todos, pois talvez haja um Rei escondido! Tu dizes assim? Tolo! Se ele é um Rei, tu não podes feri-lo.”
    Assim como um versículo anterior que fala dos vícios,acredito que esses versículos falam sobre o indivíduo,a “moral”(ou conduta) dele,etc,não uma lição de que no mundo uns são reis e outros são servos,pronto e acabou;
    Desde que eu li o Livro da Lei pela primeira vez eu sempre pensei isso.

  3. Essa série sobre o Liber AL está muito boa, além das discussões que a gente adora ( hahahha), esses foram extremamente informativos. Parabéns pelo trabalho, por favor continuem! (quando sai o #024 ? kkkk, estou ansioso )

  4. Senhores,
    Conheci esse universo há pouco tempo e me interessei muito pelo assunto. Estou ouvindo os podcasts e adorando. Alerto que algumas edições apresentam problemas em sua execução. Gostaria de ouvi-las na integralidade. São elas:
    – Por que fazer magia?
    – O que é magia?
    – O que é magia negra?
    – A ordem hermética da aurora dourada
    – Kit mágico (parte 1)

  5. Ae pessoal, excelente iniciativa de vocês. Só passei mesmo para dar uma força ao projeto FDP,. Estamos realmente carentes de pessoas dispostas a falar sobre os assuntos da forma como podem e disponibilizar este material para todos. Por favor não parem! Gostaria que houvesse dezenas de podcasts falando sobre magia com uma boa frequência e propriedade por parte dos comunicadores. Espero que sua iniciativa inflame outros grupos a fazer o mesmo!
    Seria muito legal se fizessem um podcast em formato de diário mágico falando sobre os rituais, práticas e seus devidos resultados, ou não. Os ‘porques’ de faze-los, intensões envolvidas e tals…

    Abs

  6. Olá.

    Estou começando a estudar Thelema (ou seja, poderei discutir os assuntos colocados em pauta por vcs daqui a uns 30 anos….rsrsrs).
    Os podcasts estão sendo uma ferramenta muito útil pois estudo a algum tempo religiões e misticismo.

    Neste em particular, me chamou a atenção a discussão acerca dos versículos que tratam da questão a primeira vista egocêntrica de condenar os ignorantes. Suas explicações foram perfeitas e me lembraram uma piada que meu pai contava…. lá vai:

    “em uma cidadezinha do interior, houve o rompimento de uma barragem e uma inundação. Uma senhora bem conhecida, bastante devota a igreja local, acabou ficando ilhada no telhado de sua residência. Um dos moradores passou próximo de barco, já cheio, e ofereceu ajuda. Ela negou entoando que Deus ajudaria. Algum tempo depois, a água subindo, chegou outro barco oferecendo ajuda. Ela também negou dizendo mais uma vez que Deus ajudaria. Por fim, a água subiu levando a senhora a morte por afogamento.
    Chegando aos céus, foi confrontar Deus com o ocorrido, dizendo que sempre foi fiel a Igreja e questionando o porquê Dele não ter lhe salvado a vida. Então Ele respondeu:
    – Porra, mandei dois barcos e vc se negou a entrar… então foda-se !!!!”

    Entendi, como vcs bem explicaram, que a separação engloba aqueles que ainda estão presos aos dogmas do cristianismo fazendo interpretações a luz daquele que está a frente (padre, pastor, etc), se negando a estudar história e a sorver de outras fontes de pesquisa. Essas pessoas são seguidoras e facilmente manipuláveis (qualquer semelhança com a situação político-econômica do país não é mera coincidência…rsrs). Entendi que temos que nos tornar BUSCADORES, tentando sempre evoluir…..quem quiser também deve ser ajudado mas, quem não quiser, que fique em seus respectivos mundos restritos…..

    Muito obrigado por disponibilizares esses podcasts.

    Fraterno abraço.

  7. Não tenho certeza se foi nesse episódio ou no seguinte, mas, preciso corrigir um erro meu. Em algum momento eu afirmo tacitamente que «ye» no Livro da Lei denota com certeza absoluta uma pessoa no singular. Eu acreditava mesmo nisso naquela data, não me confundi. De lá para cá, aprendi que eu estava enganado. No inglês e no português os pronomes se diferenciam na função de sujeito e de objeto — o caso reto e o caso oblíquo. Assim, enquanto «eu» dou a ele, ele não dá a «eu», ele dá a «mim». Essa é a diferença entre «he» e «him», a diferença entre «thou» e «thee», e a diferença entre «ye» e «you»: o primeiro usa-se como sujeito, o segundo usa-se como objeto. No tempo em que «thou» e «ye» ainda estavam em uso corrente, «thou» e «thee» denotam o singular enquanto «ye» e «you» denotam o plural. Observando que o autor dos Livros Santos faz uso de «thou» e «thee», concluimos que «ye» e «you» denotam o plural. (Caso não houvesse «thou» e «thee» no texto, ficaríamos na dúvida se o texto não está “modernizado” gerando ambiguidade.) Referência: https://english.stackexchange.com/questions/379674/peculiar-mix-of-ye-and-you?noredirect=1#comment892911_379674

  8. Eu to chegando à conclusão de que Thelema é bem zoada. Me desculpem.
    Eu não consigo ver outra coisa que não seja um niilismo simplista, um egocentrismo justificado sob um falso paradigma de “individualismo”.
    Porra, telemita defendendo esse texto é igualzinho cristão que fica procurando justificativas e fazendo contorcionismos ideológicos gigantescos pra fazer ideias completamente nocivas passarem pelo seu filtro ético/moral.
    O trabalho do Crowley é importantíssimo para o esoterismo ocidental, mas o Livro da Lei é um puta desfavor do caralho.

    Eu admito que posso estar presumindo de mais, mas muitas das suas interpretações que visam amenizar o caráter psicopático do texto não são boas o suficiente para mim.

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